Atravessando o Saara: um tour de 3 dias de Marrakech a Fez, no Marrocos
O Marrocos é apaixonante e o deserto me fascina. Atrelar isso a uma experiência com guias beduínos, pelo deserto do Saara e com um pouquinho de aventura, era tudo que eu mais queria e tanto esperava. Porém esse foi um dos roteiros mais difíceis de encontrar informações em toda minha trajetória de viajante. Eu estava em Marrakesh e, já pensando no tour, comprei o voo de volta por Fez. Mas achei que seria mais fácil. Em vários posts na internet, especialmente em inglês, obtive informações sobre esse passeio custar 70 euros, o que era inacreditavelmente barato. Mas em nenhum deles tive indicação exata de qual companhia utilizar, já que estava inclinada até a pagar um pouquinho a mais por um serviço melhor. Ao procurar na internet por agências que ofereciam esse passeio, 100% das que encontrei e obtive retorno só o faziam em formato privado e os valores variavam entre 280 e 560 euros por pessoa! Ou seja, com antecedência, pela internet, não consegui nenhuma informação precisa que me atendia.
Como o meu hotel desconhecia essa opção de ir até Fez partindo de Marrakesh e passando pelo deserto do Saara, fui para a praça principal de Marrakesh, a Jemaa el-Fna, e pra Medina, onde tudo acontece. Por lá encontrei diversas lojinhas que ofereciam passeios turísticos pela região. Todos atendiam bem, cobravam nessa faixa de 70 euros mas, eu sabia mais que os vendedores. Isso me deixou insegura, por que cada um deles me passava informações desencontradas. Então fiquei com medo de reservar, pagar e não aparecer ninguém para me buscar.
Por fim, voltei na Medina já na véspera do passeio e confirmei a excursão através do Hotel Ali, que fica logo na entrada da cidade antiga. Optei por ele, porque, sendo um hotel, me passou mais segurança, tinha um ponto fixo e um nome a zelar. Além do fato de que o acesso era mais fácil e por eu ter sido bem atendida por uma moça muito simpática e com ótimo inglês. E deu certo! Mas mesmo assim as 2 moças que cheguei a conversar lá (fui em horários diferentes) me passaram informações distintas uma da outra quanto ao roteiro exato.
Agora, se me perguntarem qual operadora que fez nosso trajeto, não sei. E olha que tentei descobrir, mas na van tinham várias pessoas que fecharam em locais diferentes, o que me leva a crer que são apenas pontos de venda que encaixam nas operadoras que tiverem vagas. Queria saber o nome delas pra escolher a melhorzinha ou saber indicar, mas tudo é meio misterioso, especialmente quando o seu motorista (ou guia?) não fala uma palavra de inglês. E tem mais, no final do post vocês vão ver que dividi um táxi com um casal de Hong Kong. Descobri que eles haviam pagado 330 euros cada para fazer um roteiro idêntico porém privado. E no final das contas, se hospedaram nos mesmos lugares que nós.
Então foi assim: um passeio de três dias, onde a cada destino ou parada era uma descoberta nova, já que não há informações precisas. Nem previamente nem durante, pois o motorista não falava uma palavra de inglês nem nós de árabe ou francês. Mas foi inesquecível e incrivelmente barato, se considerar tudo o que fizemos e conhecemos. A minha dica principal é: compre em algum lugar que venda nessa faixa de preço de 70 euros. Os serviços em si (hotel escolhido pra passar a primeira noite, o “tent camp” pra passar a segunda, a comida e o transporte) serão muito similares e a escolha será meio que na sorte, já que não tem em local nenhum uma descrição sobre quem está operando. Eu observei nas outras vans que paravam nos mesmo restaurantes que a gente e era tudo similar, nenhuma tinha nome ou motoristas com crachá.
Mais um dado importante para você ficar atento: todos os posts na internet que encontrei a respeito diziam que o tour acabava em Fez. Mas não é isso o que acontece. Ele termina em Merzouga, onde fica a base pra pegar os camelos, dormir no deserto e voltar no dia seguinte, quando você pega a van de volta para Marrakesh. Caso queira seguir para Fez, tem que pedir pra van te deixar em Rissini, de onde poderá pegar um ônibus – que sai às 10h e chega não sei quando – ou pegue um taxi. É comum encontrar outros turistas querendo fazer o mesmo e você poderá rachar a corrida como eu fiz. Foram 1200 MAD no total para o percurso Rissini x Fez, de aproximadamente 6h. Ufa! Foi bem legal, pois apesar de longo, o caminho é bem bonito. Nem conseguia dormir pra poder admirar a paisagem, as vilas e pessoas pelas quais passávamos.
1º dia:
Nos pegaram no hotel de manhã e seguimos por uma cênica estrada, subindo pelo Atlas Mountain. Passamos por Al Hanouz-Zerkten, tiramos fotos em alguns mirantes e vimos pessoas colhendo ou vendendo pedras incríveis pelo caminho. Até que paramos já na região de Ouzazarte (Ighrem N’ougdal), na loja de uma cooperativa de óleo de Argan. Lá eles vendiam o famoso óleo, sempre com o argumento de que “aqui é original, lá em tal lugar não compre pois é chinês”. Mas foi legal conhecer como se extrai. O chão da loja é todo coberto pela casca do argan.
Depois passamos por algumas vilas e belas paisagens e chegamos em Ksar de Ait-bem-haddou, onde almoçamos no restaurante Oásis, recomendo! Lá é bem legal e tem uma bela vista para a cidade antiga de mesmo nome. Após o almoço seguimos a pé até a tal cidadezinha (vila na verdade) que já quase não tem moradores, mas é super emblemática e tem um visual incrível.
Ksar de Ait-bem-haddou
Atravessamos um rio largo, porém quase seco, mas que no verão chega a 8m de profundidade e alaga as casas da região. Subimos pelos corredores de labirintos até o topo, seguindo o “gentil” guia que sempre nos alertava: “Se for comprar o lenço (que é o passaporte pro homem do deserto), não compre no lugar tal que é falso. Compre só quando eu mostrar o lugar que é de boa qualidade”. E esse alerta de comprar tal coisa somente nos locais de interesse do guia em questão foi nos acompanhando por todos os passeios em Marrocos. Enfim, chegamos no topo da cidade antiga, toda feita de barro e com um visual incrível! Ali vimos os Kasbah, que são casas fortalecidas com quatro torres, onde conviviam famílias de diversas origens. Lá aprendemos um pouco sobre a migração de judeus espanhóis, o convívio pacífico entre eles e os mulçumanos, os nômades do deserto e os bérberes. A cidade foi sendo abandonada, pois seus habitantes partiram à procura de construções mais modernas com água encanada e eletricidade. Dali é possível ver a cidade nova do outro lado do rio. Além dos turistas, ainda existem poucas familias que lá vivem e mantêm seus burricos e cabras em cercadinhos, que se misturam com a casa entranhada na montanha.
Com toda essa bela paisagem consagrada pelo deserto, as montanhas e essa velha cidade pitoresca, não é à toa que o local é conhecido como a Hollywood Africana. Ali foram gravados cerca de 36 filmes, dentre eles o Gladiador, além da série Games of Thrones.
Seguimos para a cidade de Ouzarzate em si, que em berbere significa “sem problemas”, passamos pelos estúdios onde são feitas gravações de cinema. De tardezinha atravessamos o Vale das Rosas, que deve ser interessante, mas como já era noite, só paramos no comércio onde tinha todos sabonetes, cremes, e óleos de rosas possíveis. Nos hospedamos no hotel Kasbah de la Vallee em Ait Sedrate Jbel El Spufia, que nos surpreendeu muito! Nós nunca tínhamos informações de nada sobre o que aconteceria no momento seguinte, já que nosso grupo só tinham chineses, japoneses e um casal de Casablanca, que também não falava inglês. Enfim, sem informações, sempre com uma surpresa e pagando 70 euros pros três dias – incluindo o hotel que oferece café da manhã e jantar – foi ótimo! O hotel é até mesmo bonito e tem uma sacada com uma vista linda. Refeições ok e ainda tinha wi-fi!
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2º dia
Acordamos às 7h30 e tomamos um café simples e sempre com opções doces. Pegamos a estrada e passamos por uma bela paisagem com pedras em formatos interessantes. Tiramos fotos e seguimos pela estrada Gorges du Dadès quando por volta de 9h30 um guia nos encontra e nos leva a pé até a cidade-oásis de Tinerhir.
Gorges du Dadès
É considerada uma das estradas mais perigosas do mundo! Também conhecida por “estrada dos mil Kasbah”, possui 116 km de Ouzarzate até Tinerhir. Por um desfiladeiro no Rio Dadès, suas curvas fechadas seguem serpenteado a cordilheira Atlas produzindo oásis em meio às formações rochosas e áridas, nos proporcionando um belo visual.
Tinerhir- Toudgha El Oulia
Apesar do lindo dia de sol, estava bem frio – era novembro – e seguimos a pé, acompanhando o guia que passou por uma trilha que margeava o rio cristalino, onde senhoras locais lavavam suas roupas. Para mim esses são os momentos ápices de uma viagem: ver como os locais verdadeiramente vivem, sem formatações para turista ver.
Nitidamente estávamos em um oásis em meio a tantas horas de estrada árida. Por serem terras produtivas e mesmo os locais sendo de origem berbere, o local é ponto de migração no país, devido às suas melhores condições de vida e pela oferta de água. É parte das Hight Atlas, famosas montanhas do Marrocos e, segundo o guia, rodeada por nômades que vivem no entorno das cavernas e só descem de lá para comercializar. Mais uma vez adentramos uma antiga cidadezinha de barro, com ruínas e casebres. Finalmente tive a oportunidade de entrar em uma casa de verdade! Apesar da demonstração ter sido daquelas para turista ver, foi muito bacana. A casa é escura, cheia de escadinhas estreitas, que nos levam a um área também sem muita ventilação, onde é feito o tear. Nesse momento, o suposto dono da casa nos faz explicações, enquanto sua mulher faz uma demonstração de como retirar a lã e a transformar em um tapete, que – é claro – eles tanto tentam nos vender. Mas dessa vez não houve muita pressão. Inclusive nos ofereceram o whisky berbere, como simpaticamente brincam em relação ao seu chá. Mas tudo sem pedir gorgetas, ufa! Valeu a visita e valeu conhecer um pouco mais da cultura e da casa berbere.
Depois de pegarmos a estrada novamente, em 5min nos aproximamos de uma região LINDA, havíamos chegado ao Canion de Todgha Gorge. Lá apreciamos o imponente corredor de pedras avermelhadas cortado pelo riacho. O guia nos deixou, após receber a sua gorjeta, e seguimos de carro com o motorista que não nos passava informações. Mas foi bem bacana ver as vilas pitorescas, as mulheres lavando roupas no rio e a bela paisagem. Foram quilômetros e quilômetros de montanhas e dunas a perder de vista, com planícies ao redor da estrada, onde berberes pastoravam suas ovelhas ou, mais raramente, rebanhos de dromendários. O curioso é que não se avistava nenhuma casinha por perto.
Até que, depois de um momento, paramos para almoçar em um local com um cardápio mais ocidental – e que, ainda assim, depois me fez passar mal. Seguimos por mais vilarejos e um sítio arqueológico, onde resquícios de dinossauros foram encontrados. Portanto lá tem estátuas, museus e etc.
Enfim, atingimos a região de Merzouga um pouco antes do pôr do sol e por ali avistamos diversas placas que indicavam opções de hospedagem (embora só se avistasse as placas e o deserto) e que, com certeza, estariam recebendo grupos como o nosso. Finalmente chegamos ao ponto de partida, um hotel super simples, bagunçado e onde ninguém falava inglês. Intuitivamente vimos que ali seria o ponto de pegar os camelos e seguir para o deserto do Saara até o nosso acampamento. Mas isso demorou mais que o esperado e perdemos boa parte do por do sol. Deixamos nossas coisas ali, o motorista se despediu e seguimos de camelo – dromedário na verdade, mas sempre se referem como camelos – até nosso acampamento, por umas 2h deserto a dentro.
Passeio de camelo pelo deserto do Saara e uma noite em uma tenda berbere
Queria uma expedição maior, se possível atravessar todo o deserto do Saara de camelo, rs. Mas confesso que as 2 horinhas são mais que ideais. Há quem fique com dores após o passeio no andar desconfortavel do bichinho. Após caminhar pelas dunas orientados pelo guia, não se sabe como, mas chegamos no acampamento já com a noite bem escura. O acampamento também estava bem escuro, mas era iluminado com algumas velas, o que dava um charme à experiencia. Por ali, nos acomodamos em tapetes em cima da areia e deixamos a mochila na tenda, também toda feita de tapetes. Aguardamos o jantar e a apresentação berbere na companhia dos gatos que, literalmente, dormiram ao meu lado. Havia um banheiro afastado que era uma tenda sem luz com um buraco no chão e um balde com água do lado. Nos forneceram muitas colchas pesadas pois a noite o frio do deserto do Saara é intenso. O céu estrelado é com certeza o ponto ápice!
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3º Dia
Saimos com os camelos antes do amanhecer, por volta de 5h20, para pegar o nascer do sol nas dunas. Pelo caminho, infelizmente, vi bastante lixo e, curiosamente, 90% era papel higiênico. Acho que haviam outros acampamentos por perto ou era de pessoas que vêm de jeep nas dunas e acabam deixando esse rastro. O que custava enterrar?
Após um lindo amanhecer, chegamos ao hotel-base, onde tomamos um simples café – sempre pão com geléia e chá – e partimos de táxi desde Rissini até Fez. Como éramos seis, desenbolsamos 200 dihams cada, o que foi um grande alívio, pois de ônibus a viagem era incerta e muito longa. Foi um caminho lindo e cheio de surpresas. O motorista, mais uma vez, não falava uma palavra em inglês e isso foi ficando divertido! Pegamos esse táxi ás 8h41, o casal de chineses e o de Hong Kong que nos acompanhavam logo dormiram, mas minha curiosidade não me permitiu. Adoro reparar os caminhos e esse foi especial. A cada curva uma bela paisagem ou um belo burrico carregando um local. Reparei que lá eles não montam, simplesmente sentam de lado, sempre carregando cestos enormes com lenha ou algo do tipo. Reparei também que na região de Rissini, as pessoas eram mais escuras do que as que eu havia visto nas outras regiões do Marrocos e as mulheres andavam ainda mais cobertas, sempre de preto.
Às 10h15 passávamos por Errachidia, quando de repente, a natureza nos presenteia com uma surpresa: uma bela represa na paisagem árida! Uma barragem que abastecia a região e misturava paisagens vulcânicas ao seu redor, desértica atrás e com belas águas preenchendo o vale. Era a barragem de Addakhill, a maior em produção de energia do Marrocos.
Às 12h30 paramos para almoçar no Hotel Taddart, que tem uma bela estrutura, ótimo atendimento e é um oásis turístico no meio do nada. No hotel tinha um mapa lindo e desenhado com os simbolos do que se encontra em cada região e por ali pude observar – descobrir na verdade – o roteiro que estávamos fazendo.
Às 15h, já de volta com o pé na estrada, começamos a passar por uma paisagem repleta de verde, com muitas ovelhas, camponeses e agricultura em geral. Fui descobrir posteriormente que era o caminho de Ifrane, uma cidade maior e mais moderna, que tem ótimas casas e é mais desenvolvida. É que a localização próxima às montanhas faz com que ela possua mais recursos naturais, o que consequentemte a tornou mais próspera. Fazia frio e nesse momento descobri que era possível esquiar na região, já que passamos pela Estação de Ski Michelin. A cidade de Ifrane em si é bem européia, tem um belo parque e paisagens que até me remeteram à Suiça.
Por volta de 15h chegamos finalmente a Fez, com a triste sensação de retomar a realidade de uma grande cidade, mas onde muitas outras surpresas também nos revelaram um mundo extremamente encantador.
E aí, gostou da minha aventura pelo deserto do Saara? Se quiser fazer o mesmo e tiver alguma dúvida, me deixe um comentário. Vai ser um prazer ajudar. Beijos
Cleida Corbellini
30 de junho de 2016 às 12:31
Oi Cláudia, adorei teu roteiro!!!
é exatamente o que eu e meu marido queremos fazer em fev17, porém no sentido inverso: de Fez a Marrakech.
minha dúvida, se puderes ajudar:
onde ficam os táxis comuns prá ir de FEZ a MERZOUGA?
e em MERZOUGA sabes onde comprar a excursão de 70 EUROS?
Gratidão desde já!
Cleida
Cláudia Baumgratz
30 de junho de 2016 às 16:36
OI Cleida, que bom que gostou! è realmente uma experiencia muito especial!!!
Bom, como fiz o inverso, não terei muito como indicar, já que contratei o serviço em Marrakech, o que sugiro é contratar em Fez o passeio todo, que teoricamente tem que custar na faixa desse 70 euros (lembrando que é bem simples, se for reservar pela internet, geralmente encontrará opções melhores mas bem mais caras, esse meu reservei na Medina… OU seja, vc contraando o pacote todo de Fez, não precisaria se preocupar com o taxi, pois o transporte já é incluso…
Cleida Corbellini
4 de julho de 2016 às 12:14
Oi Cláudia, grata!
ajudou sim, não teria pensando contratar em FEZ…pensara ir até MERZOUGA e lá verificar!
não achei HOTEL ALI em FEZ, mas certamente irei a algum hotel da medina/FEZ
gratidão sempre!
Cleida
Cláudia Baumgratz
10 de julho de 2016 às 10:47
Oi Cleide, fiquei feliz por ter sido útil! Tenta esse hotel, é bem na porta da Medina, é um Rad, lindíssimo com serviço excelente e uma vista emocionante pra imensidão da Medina: Palais de fes dar tazi eu fiquei lá e quero voltar só pra me hospedar de novo!
SE tiver a oportunidade vá também a Chefchaouen (a cidade azul) que dá até pra fazer em 1 dia de Fes e Essaouira de Marrakech..
Qualquer oura dúvida, me avise!
moah
24 de julho de 2016 às 07:49
você quer viajar em Marrocos uma excursao pro Saar Deserto Mais informação . http://www.maroccoescursioni.com
Flávia
22 de agosto de 2016 às 12:53
Oi, Cláudia! Muito legal seu roteiro e muito aventureiro também.
Flávia
22 de agosto de 2016 às 13:00
Ops, enviou sem que eu acabasse de escrever..
Entao, estou indo para o Marrocos e quero fazer esse roteiro, mas somente a parte do passeio de camelo, dormir no deserto e voltar no nascer do sol. Vc sabe onde procurar agencia em Merzouga e quanto custa se sair direto de lá? De Marrakech até lá iria de carro alugado mesmo.
Cláudia Baumgratz
25 de setembro de 2016 às 19:44
Oi Flavia, desculpe a demora, estava viajando (pra lá inclusive rs) aí ficou difícil conexão… Sinto não poder te ajudar tanto. Tô imaginando que voc~e já estará de carro augado e quer exlorar po conta propria, certo? Pois caso contrario não vejo porque não pegar a excursão, já que tomará o mesmo tempo e passa pela indescritível Ouzazarte, etc. Bom, mas se quiser contratar la em Merzouga, é perfeitamente possível, pode ir tranquila sem contratar nada pois há inúmeros hotéis-base que oferecem isso: camelo no por do sol até o acampamento, jantar e noite no deserto e retorno dia seguinte de camelo no nascer do sol e café no hotel, tudo extremamente simples!Mas tem vários!!!
Moacir Paixão
25 de setembro de 2016 às 16:43
Boa tarde, Claudia !
Olha, adorei suas dicas, mas tenho algumas dúvidas, não sei se vai poder me ajudar. Vou passar 5 dias em Marrakech, em janeiro. Quero muito fazer esse passeio pelo deserto, porém só tenho 3 dias para isso. Você acha possível ir até ao deserto e voltar a Marrekech? Ou, talvez, seja melhor eu passar mais 2 dias para fazer com tranquilidade ? Qualquer hotel oferece esse tipo de excursão ?
Desde de já agradeço sua atenção !
Grande abraço !
Moacir
Cláudia Baumgratz
25 de setembro de 2016 às 19:40
Oi Moacir, complementando…Acho que 5 dias lá está bom, ou seja, 2 pra Marrakesh, se estiver sobrando tempo, faça um daytrip de Marrakesh pra Essaouira que é muitooo legal!Voltei de lá agora e já já escreverei a respeito! Nem todo hotel vende, pois os hoteis vendem umas coisas mais bacaninhas, carros privados, opções mais caras portanto. Então exatamente essa excursão que fiz, comprei no Hotel Ali logo a direita de quem chega na Medina antes de chegar na praça, mas ao longo do Souk tem varias agencias que o vendem também…
Moacir Paixão
25 de setembro de 2016 às 17:00
Olha, adorei suas dicas, mas tenho algumas dúvidas, não sei se vai poder me ajudar. Vou passar 5 dias em Marrakech, em janeiro. Quero muito fazer esse passeio pelo deserto, porém só tenho 3 dias para isso. Você acha possível ir até ao deserto e voltar a Marrekech? Ou, talvez, seja melhor eu passar mais 2 dias para fazer com tranquilidade ? Qualquer hotel oferece esse tipo de excursão ?
Desde de já agradeço sua atenção !
Grande abraço !
Moacir
Cláudia Baumgratz
25 de setembro de 2016 às 19:37
Oi Moacir, muito obrigada!
Super dá, 3 dias pra esse passeio é justamente o ideal!Inclusove o passeio que eles vendem nos hoteis, na Medina são ida e volta pra MarraKesh, eu é que queria ir pra Fes e tive até que fazer a partezinha final por conta própria, mas o carro voltou pra Marrakesh no ultimo dia…Se puder ajudar em algo mais, me avise! abs
Moacir Paixão
25 de setembro de 2016 às 23:48
Oi, Claudia ! Que bom que dá pra fazer em 3 dias, que alívio ! Já havia lido sobre essa cidade Essaouira, que bom que a citou, pois era o empurrãozinho que eu precisa para conhecê-la. Valeu ! Agora, em Marrakech mesmo, vc acha que preciso de quantos dias para conhecer ? Na verdade, eu chego em Marrakech no dia 23/ 01, por volta das 11 da manhã e retorno a Lisboa no dia 28/01, saio de Marrakech no voo das 16:30.Vc acha que seria tempo suficiente para ir ao deserto, conhecer a Marrekech e ainda ir a Essaouira ?!
Ansioso por sua resposta, pois tenho até amanhã para mudar minha passagem, caso eu precise de mais dias.
Muito obrigado, mesmo !
Abç.
Kelly
6 de outubro de 2016 às 13:25
Ola claudia
Boa tarde, adorei seu post é exatamente o que pretendo fazer. Na real estou com muita vontade de ir para Chefchaouen, tem passeios de Fes até lá? Eu pgostaria de passar por lá e ir para Tanger para pegar o ferry e atravessar para espanha …. rs
Cláudia Baumgratz
7 de outubro de 2016 às 14:56
Oi Kelly, que ótimo! Muito obrigada!
Menina, vá sim! Amei lá!! Um clima é uma cultura super interessante!! Me apaixonei não só pela cidade azul, mas pela Medina, a diversidade religiosa que se estampa no modelo das portas das casas é claro, pelas belas fotos!
Quando fui, estava em Fes e não tinha muito tempo hábil, então contratei um serviço de carro com motorista privado pelo hotel (dependendo do número de pessoas vale a pena! São umas 4 horas de viagem, mas com caminhos tão interessantes que nem consegui dormir! Rs mas tem transporte público também é só ir na estação em Fes se informar dos horários, se não me engano eram 2 por dia. Estando lá, Tangier fica perto, ou seja, seu roteiro super funciona e será tudo de bom!!
Depois me conte como foi! ☺️
jose luis
8 de fevereiro de 2017 às 10:39
Você ir para o Marrocos e não visitar as dunas de El Chebbi em Merzouga, você vai ver só “meio” Marrocos, ou seja, não deixe de ir. De todas as empresas que fazem este passeio, escolhi a ” http://www.MaroccoEscursioni.com ” e não me arrependi, através de seus sócios e irmãos Mohamed e Lahcen (este mora no Brasil) deram toda assessoria nos 5 dias que viajamos juntos. Pessoal honesto e de confiança. Peça as acomodações “opção luxo” , não deixem de acampar no deserto.
Importante. . Mohamed é um excelente motorista, muito cuidadoso. O português é nota 6, mas é tranquilo e suficiente. Foi tudo perfeito
Edna
3 de setembro de 2017 às 14:53
Olá Cláudia
Adorei seu post! Pretendo fazer esse tour no início de 2018 e fiquei com algumas dúvidas. Você levou toda a sua bagagem? Te pergunto pq não pretendo voltar a Marakech. Se eu não conseguir alguém para dividir o taxi é tranquilo ir de ônibus para Fez? A diferença de temperatura do dia para noite é muito grande? Em uma das fotos ví que vc estava de regata, é seguro andar assim em Marakech e em Fez?
ISABELA MARIA SELL
12 de novembro de 2017 às 18:36
Estou interessada em ir para o Morrocos agora em janeiro. Quero conhecer Marrakech, mas também gostaria de viver a experiência de dormir no deserto. Tenho algumas dúvidas. Será que você poderia me ajudar?
1) Quantos dias preciso para ir até Merzouga, dormir no deserto e voltar para Marrakech?
2) È seguro para uma mulher?
3) Quanto em reais mais ou menos eu gastaria para isso?
Aguardo resposta
Amanda Bernardes
18 de março de 2018 às 12:46
Oi Cláudia!! Ótimo post, muito obrigada! Único lugar que consegui tais informações sem os tours caríssimos kkkk. Irei sozinha, tenho 23 anos e, logicamente, estão me colocando muito medo, principalmente pelo que você fala várias vezes no post: a maioria não fala inglês. Além de ser um país com cultura muito diferente, preconceito contra mulher sozinha.. Viajando ainda por cima. O que você acha? Que arrisco e vou? Hahahaa
E outra, você acha melhor ir no verão (última semana de junho) ou esperar pra ir em Novembro? São as duas datas que terei a oportunidade e fico com medo de ser MUITO calor (calor insuportável que digo) em junho.. Além do preço que deve ser mais caro ne?
Desculpa pelo monte de coisa mas estou ficando louca já kkkk
Beijoss, obrigada!
Cláudia Baumgratz
20 de março de 2018 às 14:08
Oi Amanda, que felicidade saber que foi útil! Sobre a época do ano, sou suspeita pois fui 2x em setembro e uma em nov e as duas foram ok, não era aquele ar quente que mal da pra respirar rs e a noite até fazia uma brisa (no deserto nem se fala, bem gelado). Sobre ir sozinha, aconselho que vá sim, é uma experiência maravilhosa e estar sozinha até favorece algumas vivências especiais, maior interação com locais, etc. sobre o inglês, não é nada que não vá sobreviver, eles falam francês, acaba dando uma ajuda… no fim das contas, acho que respeitam mais que os brasileiros até rs é só ficar atenta..
De forma geral é um país barato, ainda mais se negociar, nunca aceite o 1º preço, nem o 2º rs
Luiza
2 de julho de 2018 às 17:36
Claudia
Muito bom seus posts, eu fiquei 10 dias em Marrakesch há uns anos e fui sozinha! Andei por toda a cidade e não tive um problema sequer com segurança, como dica, acho que é só ser discreta com roupas e não haverá problema algum. Por gentileza, poderia dizer onde dentro da Medina contratou os serviços para 3 dias no deserto? Obrigada
Jóe José Dias
6 de outubro de 2019 às 08:54
Olá.
Muito belo o teu blog. Parabéns. E valeu pelas dicas. Mas eu gostaria de saber uma coisa: quero muito fazer um passeio deste. Mas darei um pulinho no Marrocos saindo da Espanha, onde ficarei bastante tempo. Então, como iria somente para este passeio e depois seguiria minha viagem, gostaria de saber se tem serviço de carregamento de malas (bagagens) incluído.
Obrigado.
Jayme Nigri
4 de agosto de 2020 às 15:27
Olá Claudia,
Fiz uma busca sobre travessia do Saara e te encontrei! Adorei o seu conto. Vou ler todos os comentários, mas se você puder me orientar por onde iniciar esta jornada, ficarei muito grato. Obrigado!
Mayara Delgado
5 de dezembro de 2020 às 19:15
Muito obrigada!
Sheila
21 de março de 2021 às 18:04
Mayara, ficou maravilhoso o blog, com dicas maravilhosas e um visual lindo.
Marrocos, como amo este país!
Sou sua fã, ansiosa para programarmos a próxima viagem.
Mayara Delgado
25 de março de 2021 às 15:39
Que bom que você gostou Sheila!! Seu feedback é muito importante. E eu também tô ansiosa para as suas próximas viagens!! Doidinha para programar e ver as suas fotos já, hahaha. Beijo beijo